terça-feira, 30 de novembro de 2010

Amanhã é Feriado...

... e ainda bem!
De 11 estamos reduzidos a 7!
E se com 11 tínhamos que trabalhar dez horas por dia, com sete é loucura. E é tanta a loucura que já nem nos lamentamos... rimo-nos que nem uns tolos.
Hoje a nossa sala parecia uma correctora de apostas. A cada telefonema ou cada email, era apostar no calibre da 'bomba'. 

E andamos com tanta sorte  que até o S. Pedro nos ajuda. às horas que decidimos ir almoçar ou lanchar ( sim ainda vamos tendo tempo para isso) é cada tromba de água... só visto.
E com isto o estudo está a atrasar, o exame em risco... e não sei como vai acabar.

Pois, e que aconteceu aos meus colegas? Será esta a pergunta que se coloca... Um está em licença de paternidade. Está, segundo ele, e eu acredito piamente, o que me deixa muito feliz, um dos melhores momentos da vida dele. Um bem haja para ele. Queremos pessoas felizes.
A R. tem o filhote doente. Fruto da época. O filhote dela é uma das nove baixas de  uma sala de doze...
Outro, o chefe, entrou de férias, forçadas. Forçadas porque também tem que estudar para o mesmo exame que eu e porque estava com excesso de férias... o fim do ano aproxima-se...
E o quarto elemento, esse é um caso à parte, cuja história se pode colar à do 'Pedro e o lobo'. De tantas manhas, um dia vem o lobo e ninguém acredita.

Entretanto eu vou levando com o trabalho dele somado ao meu e o meu parceiro do lado, que anda às voltas com o do J., (o que muda fraldas) e vai-se queixando de formigueiros nos dedos... private joke.
Estamos nessa. Rir para não chorar. A vida é bela e não há que dramatizar!
E amanhã é feriado e estão a ver porque gosto de ser Portuguesa? Não, não é pelo feriado de amanhã! è por muitas outras coisas!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Frio, Chuva, Vento, Laranjas e Limões

E ainda o Inverno não chegou e já se juntaram os três: frio, chuva e vento... falta mesmo só o Inverno.
E do jardim, apanhas ontem, limões e laranjas para criar defesas.

domingo, 28 de novembro de 2010

A Pomba

Hoje quando cheguei a casa, estava esta pomba na rampa da garagem. Havia salpicos de sangue na parede, no chão e na fachada da casa. A pomba estava ferida. Que fazer?
Olhei para o pombal, a uns 10 metros de casa e fui chamar o dono da pomba.  Com o barulho das outras pombas não ouviu. Fui chamar o L. que logo quis tirá-la dali e levá-la para junto do pombal. 
Não deixei. Achei que o dono é devia vir buscá-la.
Entretanto chegaram os meus pais.
Minha Mãe, sabendo do meu pavor por estes animais (tudo que tem penas e bicos), logo se disponibilizou a calçar umas luvas e levar a pomba para o sítio... um filme!
Entretanto, meu Pai, que por muitos anos que viva, nunca deixa de ter o espírito de 'puto reguila' dos 15 anos ( e que reguila ele era!), pegou na pomba e... ela tinha uma chapa, tipo faca, espetada no peito! Meu Pai, tirou-lha, afagou-a, levou-a para o campo e esteve com ela um bom bocado.
Fiquei nervosa. Pelos rastos, o animal tinha chocado contar a parede da nossa casa, pousado na varanda da cozinha e 'aterrado' na rampa.
Lavamos as paredes, almoçamos e no final de almoço lá estava ela na mesma posição. 
Mais uma vez o meu Pai foi vê-la, analisou o espeto e quando voltou costas viu um gato aproximar-se do animal. Deu uma corrida para o enxotar, mas, a pomba levantou voo até ao pombal.

E nós a pensarmos que ela não o podia fazer. Esquecemo-nos que os pombos correio Têm uma resistência enorme e guardava a réstia de energia para uma situação de perigo... como é fantástica a vida animal!

Advento

Hoje é o primeiro Domingo do Advento. Com mais tradição nos paises nórdicos, por cá  já começa a ter expressão.
Foto daqui

sábado, 27 de novembro de 2010

A Reunião...

E ontem, ao fim (quase) de uma semana de trabalho e com planos para estar na empresa às 7h30m; tive uma reunião de 'Associação de Moradores'.
Pois alguns moradores decidiram criar uma associação que zele pelos interesses do loteamento!
Quando chegamos, por volta das 21h15, já lá estava um número significativo de pessoas. Pessoas que vivem na mesma rua que eu há cinco anos e eu nunca as tinha visto, nem mais gordas nem mais magras!
Um dos vizinhos, e esse eu conheço, decidiu conduzir a reunião e foram quase duas horas a discutir 'virgula ou ponto', 'por morador ou por habitação','é urbanização ou loteamento' e afins!
Atrás de nós estavam os três maiores cromos. Por coincidência, ou não, os três de gravata, fato e sobretudo, não havia frase que não quisessem corrigir, como se grande entendidos em português fossem. Queriam fazer reuniões 'ordinárias periódicas' e um 'jardim infantil para as crianças'. Um dos três estava, também como porta-voz do vizinho, 'homem minucioso', disse ele, que havia estudado ao detalhe os estatutos e para cada um tinha feito comentários e propostas de alteração, que o vizinho presente, depois de frisar que era comentário do vizinho, lia com toda a solenidade que a situação (não) exigia.
Saímos de lá perto da meia-noite, com o L a reclamar comigo, que eu só o levava para coisas daquelas, que eram um massacre depois de um dia de trabalho ir para ali 'ouvir engravatadinhos com a mania que sabiam falar e com ar de quem não fazia nada o dia inteiro...'.
E pronto vai haver uma próxima, não sei bem quando, mas acho que o L não vai querer ir. Até tem razão, mas se deixamos outros decidir pelo nosso espaço, quando são pessoas que não têm noção do que fazem... não pode ser!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Só para dizer que...

... o stress é tanto, mas tanto, que já não choramos, rimos que nem tolos... e que as bolachas, essas 'marcham' todas.
Está bonito, está!

Só espero que o Conde Ferreira (ainda existe?) ou o Magalhães Lemos (esse ainda funciona), tenha umas vaguinhas cá pró people! Também serve a 'Casa Amarela' em Barcelos para os homens e a Casa de Saúde de Nogueiró, para as meninas. Mas como ainda assim como assim, gostamos de estar juntos... ir por ir, vamos ´pró Porto!

Cansaço...

E a semana chega ao fim, quase, com o cansaço a manifestar-se de uma forma mais acentuada que noutras.
Colegas doentes, trabalho dividido pelos outros, estudar para o exame PMP só em sonho. amanhã a ter que vir trabalhar e, como diz o ditado: a ver a minha vidinha a andar para trás!

E o Natal aproxima-se a passos, mais, largos, do que eu desejava. Eu bem rejeito admitir a sua proximidade. Eu bem reclamo com as decorações (a das lojas e ruas, única coisa que gosto desta quadra) tão prematuras, mas o que é certo e que estamos na última semana de Novembro e Dezembro, entre feriados, férias  e jantares e festarolas, passa num ápice.

Não gosto de fazer balanços, muito menos de fim de ano, quando há tendência para o fazer. Não posso, contudo, deixar de me lembrar de uma frase que li numa revista sobre as previsões astrológicas de 2010 para a minha pessoa: 'O melhor de 2010, será o pior de 2009!'. Inevitavelmente fica!
Sim 2009 foi um ano bom. Muitas coisas correram bem. Sinceramente, de 2009 não consigo lembrara-me de nada de mau. De 2010, o mau foram passagens... afinal levou-nos ao bom. E como os meios justificam os fins (ou será o contrário?!), não me vou queixar de 2010.

E para 2011, o baby boom continua, ainda mais explosivo. Da R, da D, da R e da E. Para já só rapazes anunciados... a ver vamos se alguma rapariga. Será ao menos um anos em que se comemorará a VIDA. Pedir mais? Saúde... para todos!

E hoje, estou cansada. E tenho que trabalhar amanhã!

Today...


... 1ºC at 8 am.

Sexta, Sábado e Domingo

Sexta-feira, 0ºC durante a noite, 11ºC de máxima previstas ( a mínima de há umas semanas!) e alto risco de esta semana a Sexta ser só amanhã.
Complicado isto de Sexta ao Sábado e Sábado ao Domingo... e Domingo ao Domingo, porque a Segunda não pode esperar!

TGiF... tomorrow!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Do Fim do Dia

Hoje, tal como escrevi no FB, só mesmo o descanso fez greve.
Foi um dia, dos pesados. Ausências, trabalho acumulado, visitas, o fantasma da greve. Enfim, no final do dia, tudo que não fosse um prato de sopa, um banho e uma cama, era indesejável.
 No caminho para casa parámos no Silva's, o nosso restaurante de eleição para a sopinha de final de dia de cão. É rápido, bom e barato. Perfeito!

E como cada vez mais cedo as decorações de Natal saem à rua, deparei-me com uma cidade já toda engalanada. Este ano a autarquia brinda os seus munícipes com uma árvore em iluminada a leds na fonte da Avenida Central. 
Não resisti, pois está claro, e perdi-me a tirar fotos. As fotos não são as melhores fotos, mas é o que se pode com as limitações da máquina... a essência está lá!
Algumas. 



Braga 24/11/2010-Fotos minhas

Por Vale de Lençóis Adentro #5

Esta foto foi tirada num hipermercado, à socapa, claro; no início do mês. 

Lembro-me, em miúda, de a minha Mãe estar a estender a roupa e irritar-se comigo, porque eu estava a chegar-lhe as molas e fazia questão de lhe dar molas que combinassem com a roupa. Claro que ouvia sempre o 'quanto mais depressa, mais devagar', pois quando não havia molas da cor da roupa, tinha que pensar na cor que melhor combinava!

Pôr a mesa sempre foi outra aventura. Os pratos não combinarem com a toalha e os guardanapos está fora de questão. No dia-a-dia também, claro. Os individuais têm que combinar com os pratos.
E quando há festa, a coisa fica mais complicada. No Natal, e já que tem que ser, a mesa na sala está sempre posta, com uma toalha alusiva à quadra, e as iguarias expostas de uma forma pensada e não simplesmente lá postas!

E o que tem a foto a ver com isto, e com as minhas viagens por vale de lençóis?
Fácil! Bombons, os da Ferrero, há-os sempre lá por casa na época deles, e com eles faço sempre desenhos nos pratos ou nas taças onde os ponho e, claro, sempre que se come um, o desenho perde-se e lá estou eu a inventar outra 'formatura' para os ditos. Assim, enquanto não são ingeridos, os Ferreros são árvores de Natal, estrelas, quadradinhos, pinhas... o que a minha imaginação de momento debita!

E claro, quando vi este cenário fiquei encantada. Para mim não seria o natal motivo para o fazer, mas sim o ter Ferreros. Qualquer época serviria.

Hoje fui ai hipermercado onde tirei a foto e, por momentos, fiquei muito admirada de ver ainda a árvore de Ferreros. Tinha na minha memória o lugar vazio, já sem Ferreros. Em segundo fez-se luz: uma das minhas viagens da semana foi ao hipermercado para comprar Mon Chéri e... já não havia! Daí o espanto!

O nosso cérebro é incrível!
Por que carga d'água uma mulher, quando é bonita e tem sucesso profissional, não o teve por mérito, mas sim porque tem bons atributos físicos?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Notícia: Investigadores da Universidade de Aveiro desenvolvem rádio do futuro

Publico de hoje:

Uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) está a desenvolver um aparelho electrónico que possa ser usado ao mesmo tempo como rádio, televisão ou telemóvel.


"Estamos a trabalhar na parte electrónica de um rádio universal que receba todo o tipo de sinal rádio e depois escolha a função através de software", explicou à Lusa o investigador Nuno Borges de Carvalho.

O que se pretende com esta investigação, segundo o investigador, é que os novos aparelhos possam captar "uma maior gama de frequências simultaneamente e também, ao mesmo tempo, delas fazer uso diferenciado".

Para isso, a equipa de investigadores inspirou-se na capacidade auditiva dos mamíferos que conseguem ouvir múltiplas frequências em simultâneo, separando-as através da cóclea.

No futuro, as pessoas poderão assim adquirir um único aparelho para vários fins, ao contrário dos rádios actuais que, quando saem de fábrica, já têm uma função pré-determinada.

Os ganhos de eficiência no uso do espectro de frequências ou a redução significativa de custos são algumas das vantagens desta tecnologia.

O projecto denominado Transceptores Adaptáveis para Comunicações Cognitivas Sem fios (TACCS) começou em 2007 e encontra-se actualmente em fase de protótipo.

O trabalho desenvolvido pela equipa de investigadores da UA já foi distinguido com o prémio PLUG, atribuído pela Associação dos Operadores de Telecomunicações.

Natal Basta em Dezembro!

Para onde quer que me vire, ora se fala de árvores de Natal, de desejos de presentes, de enfeites, de compras.
Arre, Natal basta em Dezembro e bem lá para o fim!
Detesto toda esta antecipação, detesto o Natal!
Pensem o que quiserem, mas para mim é a época mais deprimente do ano. Pudesse e adormecia na véspera depois de almoço e só acordava dois dias depois, quando já estivesse tudo normalizado (quase), quando já todos pensam nas lantejolas e nas plumas para a passagem de ano!

LIFE photo archive hosted by Google

Da parceria entre a Google e a Life, está disponível um arquivo de fotos da revista desde 1750. Vale a pena 'navegar' por lá.

Por Vale de Lençóis Adentro #4

Estes últimos dias, as minhas viagens pelo desconhecido mantêm-se. Tenho estado com pessoas, passeado, divertido e, caricato, é que de manhã ao toque do despertador, acordo sempre com a sensação de que estou a chegar de algum lado ou lugar.
E, se muitas vezes mal me lembro, ou reconheço, onde estive, o certo é ficar com um mau humor incrível, da sensação de que me interromperam algo de muito bom!
The tree of life - Gustav Klimt

sábado, 20 de novembro de 2010

Lanvin for H&M

E depois de tanta publicidade sobre o assunto. Até fotos de pessoas a passar a noite na rua, em Chicago à espera da colecção. Pois e esta manhã quando perguntei na H&M aqui da parvónia, se a colecção vinha para as lojas de cá. 'Não, só para o Chiado.' Foi a resposta.
Ora bolas, para quê tanta publicidade!?


Gosto dos sapatinhos verdes... pode se que sobre alguma coisa e mandem para cá em Janeiro, nos saldos, a metade do preço. (vai sonhando!)
Nota: As imagens fora tiradas daqui.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Simone de Oliveira

E porque nem sempre temos que justificar os nossos actos, hoje e agora, apeteceu-me dizer que adoro o vestido que Simone de Oliveira usou no Euro festival da Canção de 1969, onde cantou 'Desfolhada'



Gosto do verde, do modelo... e muito de Simone, aqui e sempre.

Por Vale de Lençóis Adentro # 3

Bem, esta semana fiz um pleno! Não houve dia, antes noite,  sem viagens e momentos fantásticos.
Esta noite, depois de ter passado 12 horas a trabalhar e chegar a casa com vontade de tudo e de nada, a chegada a Vale de Lençóis foi a mais desejada da semana.

O embarque igual ao dos outros dias, mas com um semblante carregado de quem teve um dia de repetição não desejável.
E como nestas viagens o non-sense está sempre presente, desta fui a um concerto de Simone de Oliveira, no Teatro Nacional.
non-sense começa quando me apercebo que o Bono estava comigo, e que de vez em quando ladrava, com o ladrar típico dele de quando quer mimo ou comer. Outro quadro caricato foi a minha presença em palco com esta mulher fantástica, a cantar para mim e no final a dar-me um abraço tão sentido e tão apertado, enquanto o Bono ladrava com aquele compasso que tão bem conheço, o de mimo.
Parecia que o espectáculo era só para mim. Como se não bastasse só conhecê-la. A sala parecia cheia, mas não vi ninguém!

E foi tão intensa, que 'desembarquei', com o Bono a ladrar e  as costas ainda doridas do abraço.
Desta vez o despertador não tocou. O Bono ladrava e reclamava com a chuva e pedia para entrar... com o ladrar dele de... mimo! Terá ladrado uma boa parte da noite...
E adorei 'estar' com Simone de Oliveira.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PMP, Exam Prep...

Pois e (quase) nos último ano, não fomos tão inseparavéis assim. Foi comigo de férias, mas temendo que o desgraçado apanhasse alguma insolação ou fosse alérgico à água do mar ou à areia, ficou arrumadinho dentro de um armário no hotel.
Mas agora, as coisas estão em fase de mudança, penso eu. É que a vontade de fazer o exame ainda está em conflito com a falta de motivação e, perante acontecimentos dos últimos tempos não me sai da cabeça: Porquê? Para quê? e ainda: Vale o esforço?
A ver vamos. Entretanto o exame ( fui obrigada a marcá-lo, sem hipótese de adiar mais) está marcado para 16 de Dezembro.
Pelo menos um passeio até Lisboa está assegurado.






Chávenas Vista Alegre: Geo de Sofia Areal

A wish... acreditasse eu no senhor barrigudo vestido de vermelho e pedia-lhas todinhas!

Por Vale de Lençóis Adentro #2

E mais uma aventura atribulada por Vale Lençóis. Não sei onde estive, com quem estive, nem por onde andei. Sei que passei o tempo todo a perder transportes. Foi de tudo, avião, barco, comboio, autocarro. E não me lembro de me irritar nem stressar, só de não conseguir alcançá-los, encolher os ombros e, ora umas vezes virar costas e ir para uma alternativa, e outras vezes esperar, pacientemente, sentada numa daquelas cadeiras de aeroporto.
Só sei que mais uma vez havia mar e era muito azul, mas o tempo estava muito triste, com o céu muito carregado e o sítio também tinha casa muito escuras e ruas muito tristes... e não se via pessoas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Por Vale de Lençóis Adentro #1

E depois de ir a Zagreb e de me divertir à brava com a Natália, a Paula e a Celeste, no Miradouro de São Pedro de Alcântara; não é que andei pelo Metro, o de Lisboa, talvez, a experimentar perfumes e bases!?
O problema é que a mistura de perfumes já era tanta e a base de tão mal espalhada que estava; fiz uma figurinha: ora a afugentar as pessoas com o cheiro, ora a fazê-las rir com os desenhos da base!
Às tantas estava a fazer um programa de apanhados... para uma estação de televisão.

Que noites, estas! Já não tinha memória de tanto viajar e tão seguido por Vale de Lençóis!

Chávenas Vista Alegre, das Antigas #2

ARTE DECO VA 1922-1947

Pelo Cano #2

E para que conste: A sanita está entupida. Eu a pensar que o meu nome já andava pelo rio Este a caminho do Cávado...

Por Vale de Lençóis Adentro

No últimos dias tenho feito viagens fantásticas por Vale de Lençóis.
Tem sido embarcar por volta da meia-noite e ser levada pelo desconhecido.
Segunda-feira, foi uma viagem fantástica por Zagreb. Incrível como todos aqueles lugares me eram familiares. E não é que comigo viajaram pessoas, da minha vida, sem vidas em comum, mas que ali eram completos conhecidos!
A aterragem foi por volta das 6h20m com o alarme do telemóvel e foi desembarcar no duche, onde, com um sorriso, recordei toda esta viagem.

Terça-feira, embarquei a desejar viajar até à Patagónia, mas como não sou eu quem escolhe, fiquei mesmo por um sítio onde me sentia em casa, mas não consigo identificar facilmente. Seria um daqueles miradouros, o de  São Pedro de Alcântara, talvez. E que bem estava com três amigas, mais uma vez sem vidas em comum, mas que se mostraram perfeitamente familiarizadas umas com as outras e, em redor de uma mesa de ferro redonda, verde, debaixo de um sol magnifico, com o rio como pano de fundo, rimos e falamos, não até não pode mais, mas sim até o toque das 6h20m. Sim porque da forma como estávamos o 'não poder mais' não existia ali.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

The Singhsons (The indian version of the Simpsons)

Pelo Cano

E no sentido 'lato', hoje o meu cartão de ponto foi pelo cano.
Quando fui à casa de banho, enquanto puxava o autoclismo, o cartão caiu dentro da sanita.
Resultado: desapareceu... foi pelo cano!
Coisas que acontecem!

Carrossel Mágico

Há um apelo no FB para que mudemos as fotos do perfil para figuras da banda desenhada, como apelo à infância. Eu mudei, mudei para a Anica, a menina do Carrossel Mágico. Acho que, e depois de o meu girassol ter sido plagiado, vou mudar também a imagem do meu perfil aqui no blogue para a Anica. O FB despertou em mim esta nostalgia pelo Carrossel Mágico...

Anica


O Saltitão, O Hortelão, O Ambrósio, o Franjinhas, A Anica, a Rosália, o Flávio, o Tio Realejo... e o Carrossel
Franjinhas

NATO/OTAN

E nos próximos dias tudo andará em torno disto: NATO, Cimeira, Lisboa, Obama, Guerra, Paz, Shengen, Fronteiras, Segurança.


Crise, FMI, Governo, Desemprego, IVA,... serão 'actores' secundários.
Afinal até se comprou um carro que custou 150 000 euros a propósito da cimeira. (Parece que o que havia estava avariado e o conserto custava 50 000 euros.) Afinal até todas as tropas estão de alerta. Afinal... já viram a exorbitância que se vai gastar só em combustível???
Do resto, como horas extra, prejuízos devido à tolerância de ponto, cerimónias, almoços, jantares e afins... é melhor nem falar.

Pelo menos que não haja mortos nem feridos.
Se concordo com tudo isto?
Sinceramente não perdi muito tempo a pensar nas vantagens e desvantagens do propósito da cimeira (não é sempre o mesmo, quase?); mas que para quem está nas lonas não são despesas bem-vindas... limito-me a pensar nessa parte e comparo a quem está desempregado e vai de férias... para o Algarve, Brasil e não para a praia da Madalena!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Calvin Klein Beauty, Ofereci-mo

E para variar, entrei na perfumaria e o resultado foi este.

Valeu-me ter muitos pontos acumulados no cartão da perfumaria e paguei-o com os pontos.

Too Soon... Ainda estamos em Novembro!!!!!!!!

E para onde quer que nos viremos, esbarramos com o Natal!


Meus amigos estamos em Novembro, meados de Novembro... por favor!

Não Resisti...

... e tentei minimizar o estrago. No Sábado fiz iscas de bacalhau como o Avô Reis as fazia.


As iscas de bacalhau tal como o Avô as fazia: água, farinha e bacalhau
... e as mais tradicionais a que chama 'pataniscas de bacalhau' e são feitas com farinha, água, ovo, salsa, bacalhau e cebola (opcional)

O Magusto na Casa da Fernanda

Foi um sucesso como sempre.
Boa disposição, castanhas, boa disposição, vinho novo, boa disposição, churraco, boa disposição, caldo verde e boa disposição... sempre.
Bom tempo, vinho novo, castanhas e caldo verde.

Tiramisu, bolo-rei, leite creme, salada de fruta, bolo da Ticha e bolo de castanha
E claro, a suecada não podia faltar...

sábado, 13 de novembro de 2010

E assim de repente...

... apeteceu-me o impossível: comer iscas de bacalhau ( conhecida por pataniscas por alguns) feitas pelo meu Avô Reis.
Estou a vê-lo, com a paciência que só ele tinha, a desfiar meticulosamente o bacalhau, a misturar a farinha com a água... e em frente do fogão a colocar, como que pesadas em balança de ourives, iguais quantidades de massa na sertã (frigideira!). 
A tirar as tiras do bacalhau de dentro da taça para onde as desfiou, a colocá-las de um dos lados da massa e, com a ajuda de dois garfos a dobrar as iscas. 
Depois de fritas, bem tostadinhas, a pô-las todas alinhadas na travessa, que antes tinha forrado com o papel do cartucho da mercearia. (Lembram-se dos cartuchos cinzentos com a risca vermelha?).
A avó entretanto tinha preparado o arroz malandro (fresco) de feijão e... o que quer que eu coma hoje não me saberá tão bem como me saberiam estas iscas com este arroz, comidos sentada entre o Avô e a Avó, na casa dos avós a falar de constelações, baías, continentes, ilhas e... istmos, até!


Definitivamente à medida que a idade avança, cada vez são mais as coisas que não podemos ter de volta. Restam as recordações que devemos viver com um sorriso nos lábios( como estou agora) e não com a lágrima ao canto do olho... afinal foram tempos felizes, lindos... a nossa herança do passado. Como disse um dia Neruda: se recordo o passo, é porque vivi!

Tempos Modernos!

-Estou cansado!-desabafo de um pai, na padaria no final de sexta-feira.
-Deves estar mesmo. Deve ser de não fazer nada!- Comentário do filho, um 'pirralho' na casa dos sete, oito anos!

Estas criancinhas de hoje para além de ingratas ainda são atrevidas!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O meu Amigo é amigo do meu outro Amigo... no FB

Uma amiga minha fala constantemente da teoria de que são suficientes cinco pessoas para criar um elo e chegar à pessoa que quisermos. A atestar a teoria diz que três pessoas lhe bastam para chegar a Hitler. Ela viveu na Alemanha em casa de uma família cuja matriarca era irmã de uma acessora do dito.

E porque me lembrei disso agora? Pois foi a propósito do FB. Não é que encontrei Amigos meus de cidades, épocas e contextos completamente diferentes, meus amigos no FB e amigos entre eles! 

Tenho um Amigo, amigo de outros dois Amigos meus, que nada têm a ver uns com os outros!
Um é amigo de infância e adolescência, outro da universidade e o terceiro conheci através do L., amigo dele dos tempos de residência universitário.

Bom, isto está a encurtar... houvesse FB há umas décadas atrás e para chegar ao Hitler, bastariam duas, três pessoas?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

S. Martinho, castanhas, pão e vinho

Hoje é dia de São Martinho, dia de castanhas e vinho.
Também é dia de sol, mas esse está escondido por detrás de umas nuvens acinzentadas... prenuncio de chuva!

 E já diz o ditado...

Do S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o bornal.
No dia de S. Martinho abre-se a pipa e prova-se o vinho
No dia de S. Martinho come-se castanhas e prova-se o vinho
No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho. 
No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho. 
No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
Pelo S. Martinho engorda o teu porquinho
Pelo S. Martinho, abatoca o teu vinho. 
Pelo S. Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Pelo S. Martinho, nem favas, nem vinho.
Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho.
Por S. Martinho semeia fava e o linho. 
Por S. Martinho, nem favas, nem vinho.
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

E quando a semana parece perdida logo no início, vem uma notícia a meio que a deixa ganha!
Caia o Carmo e a Trindade que já nada muda, de tão boa que foi a notícia.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ainda é Terça!

E a semana começou a uma velocidade tal, que hoje já dizia que era quarta-feira. Chuva, descida de temperatura, calçar botas, usar casacos grossos e o dia de hoje, que vai ter o de amanhã igual; fechada numa sala, sem janelas, durante oito horas!

Mesmo assim, entre a formação, os telefonemas nos intervalos, ou que intervalam a formação; está a dar para tratar de algumas coisas do magusto que vais ser em casa da Fernanda.
O menu está tratado, as castanhas apalavradas (falta saber quantos somos) e falar com o S. Pedro para nos brindar com um bocadinho de sol no Domingo, dia do magusto.
MAs ele também escusa de se fazer de muito difícil. Nós temos sítio abrigado para o magusto. Por isso...

No meio disto tudo, ando numa, coisa que não acontecia há muito,  de pensar e discutir comigo própria. E quando isso acontece, fico bem menos optimista em relação às PESSOAS. Começo a andar à volta delas e dou comigo a chamar-me à atenção para coisas que normalmente me passam ao lado. E este período (não) é bom para estas coisas... neste momento no ambiente que frequento não preciso de dar muitas voltas para ver... 

Enfim!

E por isso, e em prol da minha saúde mental, que a outra não se queixa (só o estômago, claro!), viro-me para o meu lado fútil e penso em botas, sapatos, casacos, viagens, carteiras. 
Sonhar é barato, não stressa e é lindo! Isto quando sonhamos a um nível em que basta um saltinho para estarmos em terra firme, claro!

Pois, este post realmente não parece de alguém que esteja com as ideias lá muito no lugar. Muitos nem aqui devem chegar, por isso nem vão perceber que eu percebi que acham que eu estou a ficar desaparafusadinha da cabeça. E por que não? Divertia-me mais e viva melhor... ou não!


domingo, 7 de novembro de 2010

Trinta anos perdido

Ontem no cabeleireiro a empregada queixava-se que a casa dela teria buracos, pois perdeu a aliança de casamento e não há meio de  encontrar.
E como sobre objectos perdidos todos  todos temos uma história nossa, ou dos outros, para contar, das muitas que ouvi naqueles minutos, esta foi das mais lindas. 

Há mais de trinta anos, a empregada interna de uma casa de médicos em Braga, é pedida em casamento pelo rapaz  com quem namorisca há já uns tempos. O rapaz, para oficializar o pedido oferece-lhe um anel de ouro. 
Dias depois a rapariga perde o anel. Procura-o, queixa-se à patroa, mas nada.
Foi um desgosto grande, a perda do anel. Muito valor sentimental a sobrepor-se ao monetário.

Casam, vão viver para uma casa a alguns metros da dos patrões da rapariga, para quem ela continua a trabalhar.
Do anel, que poucos viram, só a patroa para além dos noivos; fala-se m família nas datas que assinalam os aniversários do casamento do casal... ou quando algu´em se lamenta sobre a perda de algo.

Passam três décadas. Da casa dos patrões, resta a patroa, que decide fazer obras na casa para receber a neta,  que entretanto casou e vai irá viver para lá. 

Um dia batem à porta da ex empregada. Era a patroa. Na mão traz uma caixinha de ourivesaria, que entrega à empregada. Era o anel. Um dos trabalhadores das obras encontrara-o. A patroa logo o reconheceu e tratou de o devolver à dona.

Jazz e Marta Hugon

A chegar de um concerto de jazz no Espaço Remy, do Quinteto de Marta Hugon.
Confesso que fui ao engano. Só hoje quando fui comprar os bilhetes é que me apercebi que esta Marta nãoe ra a que eu pensava e que já tinha ouvido, no Espaço Remy também, no espectaculo 'Elas canta Elis e Jobim'.
Apesar do 'engano' valeu a pena. 

Baterista André Sousa Fernandes

Marta Hugon e André Fernandes, guitarra


sábado, 6 de novembro de 2010

Outono, ainda

Não me canso nunca das cores desta estação. De hoje, do meu passeio matinal pela cidade e da minha ida ao mercado.
De manhã






À tarde...